quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Guerra

Sou a pessoa que vai para a batalha
Que já começa perdida.
Não tenho medo de me render,
 pois luto sozinha.

Não, não por terras,
ou tesouros, nem por uma causa.
É pela minha doença, meu vício.
Que me impulsiona a ir em frente,
 a ficar parada.

Mas dessa droga,
nunca usei, não sei o gosto.
Uma batalha perdida,
contra você e contra mim.

 Quando da loucura que sofre,
um vício que se arraiga.
Aperto, dor na separação que causo eu mesma,
Tentando me dividir em duas.

 Meu coração que prefere fenecer
a dizer a verdade sobre seu medo.

E continuo eu,
nessa batalha perdida
Me ferindo ao ser forte,
Falecendo ao resistir.

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