Sou a pessoa que vai para a batalha
Que já começa perdida.
Não tenho medo de me render,
pois luto sozinha.
Não, não por terras,
ou tesouros, nem por uma causa.
É pela minha doença, meu vício.
Que me impulsiona a ir em frente,
a ficar parada.
Mas dessa droga,
nunca usei, não sei o gosto.
Uma batalha perdida,
contra você e contra mim.
Quando da loucura que sofre,
um vício que se arraiga.
Aperto, dor na separação que causo eu mesma,
Tentando me dividir em duas.
Meu coração que prefere fenecer
a dizer a verdade sobre seu medo.
E continuo eu,
nessa batalha perdida
Me ferindo ao ser forte,
Falecendo ao resistir.
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